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                                  Práticas e Crenças

 

Baseado na Declaração Universal dos Direitos Humanos adotada pelos 58 Estados membros conjuntos das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948, que define a liberdade de religião e de opinião no seu artigo 18: "Todo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular"; e baseado na Constituição Federativa do Brasil, que define a liberdade de religião e de opinião no seu artigo 5: "É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias", nós lhes apresentamos a Religião Alvissarista.


A Religião Alvissarista é o conjunto de uma determinada crença em Deus, na imortalidade da alma, na reencarnação, na pluralidade dos mundos e na comunicabilidade entre os vivos e os mortos, que estrutura o símbolo do Fogo como mediador entre Deus e os homens, e relaciona a humanidade com a espiritualidade e seus valores morais. A Religião Alvissarista possui um Mito da Criação, que estabelece uma tradição histórica Sagrada, que se destina a dar sentido ou significação à vida através da explicação da origem do universo. A Religião Alvissarista deriva da moralidade, da ética, das Leis religiosas que determinam um estilo de vida agradável a Deus, de ideias sobre o cosmos e a natureza humana. A Religião Alvissarista pode ser determinada como uma religião Abraâmica agnóstica-teísta, na medida em que acredita em um Deus único criador do universo, mas não acredita na possibilidade de se conhecer ou provar de forma segura a existência desse Ser Absoluto, e é por isso que a Religião Alvissarista determina que o nome de Deus seja o Indizível.


A Religião Alvissarista possui comportamentos organizados, incluindo a hierarquia do Povo como representante Legislativo de Deus, reuniões regulares ou serviços para fins de veneração ao Indizível ou para a oração; seu Templo é a própria Natureza (Jardim Sagrado) e a Casa de seus seguidores. Seu Cânon Sagrado é composto pela Bíblia, a Codificação Espírita e Alvíssara em Nome-do-Pai, que é um Livro dividido em sete tomos (Tomo 1: A Codificação Alvissarista/Tomo 2: O Alvissarismo Dentro e Fora dos Limites da Simples Razão/Tomo 3: O Alvissarismo e o Sentido da Existência/Tomo 4: O Direito Alvissarista/Tomo 5: A Sociologia Alvissarista/Tomo 6: O Código Moral do Alvissarismo/Tomo 7: A Revelação Alvissarista).

A prática da religião Alvissarista consiste na instrução canônica, na fé em Jesus Cristo e na obra de amor, justiça e caridade; mas também inclui sermões, seminários, comemoração do nascimento de Jesus no Natal, da ressurreição da alma de Cristo na Páscoa e do nascimento do Alvissarismo, calendário (com contagem do tempo a partir da origem do Logos), sacrifícios simbólicos, transes, práticas mediúnicas ou experiências místicas, rituais, batismos, serviços matrimoniais e funerários, meditação, iniciação, passe, fluidoterapia, psicanálise (sintomas, sonhos, atos-falhos, chistes, esquecimentos, arquétipos, estilística, poesia, música e arte). O nascimento do Alvissarismo assume tanto a forma de uma revelação quanto a forma de uma conclusão racional, e enfatiza a harmonia entre a instrução, a fé e a obra como instrumentos da salvação. A revelação Alvissarista é a denominação, de modo geral, para todo o conhecimento transmitido a Thiago de Paiva Campos diretamente por Deus, através do anjo Isabel (a princesa da liberdade) sob a orientação do Arcanjo Uriel, e codificado em um Livro Sagrado (Alvíssara), que é uma extensão da Bíblia e da Codificação Espírita. O Livro Sagrado do Alvissarismo, ou seja, Alvíssara, leva esse nome por ser uma palavra portuguesa de origem árabe (al-bixrá) que significa Boa Nova, recompensa dada a quem traz a Boa Nova, recompensa dada a quem traz algo perdido, gratificação a quem traz boas notícias ou restitui objeto perdido (o Fogo). Ao assumir também a forma de uma conclusão racional, o Alvissarismo se torna um misto de Filosofia e Religião, de caráter monoteísta, monista espiritualista e agnóstico-teísta, que abrange uma variedade de tradições, crenças e práticas, baseadas nos ensinamentos atribuídos a Thiago de Paiva Campos, que não é nem Profeta, nem Legislador, nem Filósofo, nem Papa, nem Padre, nem Pastor, nem Santo, nem Sábio, mas por algum motivo insondável, fora escolhido por Deus para transmitir aos homens a Boa Nova.

 

As principais crenças do Alvissarismo são:

 

1°- O Alvissarismo é a sétima revelação de Deus aos homens desde Adão, Noé, Abraão, Moisés, Jesus e Kardec.

 

2°- O Alvissarismo fora revelado por Deus a seu servo Thiago de Paiva Campos através do Anjo Isabel (a princesa da liberdade) sob a orientação do Arcanjo Uriel.

 

3°- O único mediador entre Deus e os homens é Jesus Cristo (o Verbo), e o símbolo dessa mediunidade é o Fogo.


4°- O Nome de Deus é o Indizível.


5°- O representante de Deus na terra enquanto Legislador Universal é o Povo.


6°- A vontade de Deus é de que a economia mundial se estruture na filantropia e na igualdade.


7°- Deus criara o universo do amor consigo mesmo através do Ser (Pai) e do Nada (Espírito Santo).


8°- Jesus Cristo é a reencarnação de Adão na figura do Pai Primevo de Pequim.


9°- Há um portal cósmico para a realidade inteligível erguido sobre o vulcão Lawoe, na ilha de Java, na Indonésia.


10°- Tal portal cósmico fora aberto por Satanás, tomado pela inveja e vaidade, roubara o Fogo Sagrado de Cristo, que, posteriormente, recuperara o Fogo Sagrado e trancafiara Satanás no inferno.


11°- A ressurreição de Cristo fora estabelecida pela alma e não pela carne, ou seja, o Alvissarismo crê na ressurreição da alma e não na ressurreição da carne.


12°- O corpo de Cristo fora roubado pelos próprios discípulos a pedido do Cristo, a fim de fazer a humanidade crer na vida após a morte sem ter de aderir abertamente à ideia platônica da imortalidade da alma, posto que se assim o fizesse seria completamente rejeitado pelos judeus, e proteger o corpo de Cristo de uma possível depredação por parte dos judeus e romanos, sendo os relatos bíblicos sobre os manjares pós-mortem de Cristo e os apóstolos entendidos pelo Alvissarismo como puramente simbólicos, referindo-se não a digestão da comida em si mesma, mas sim do fluido espiritual da comida.


13°- Jesus Cristo não é o próprio Deus, mas sim o Filho de Deus.


Portanto, o seguidor do Alvissarismo pode se declarar racionalista, que é quem declara como moralmente necessária a fundamentação de uma religião natural; e por outro lado o seguidor do Alvissarismo pode se declarar racionalista puro, que é aquele que admite a revelação, mas diz que conhecê-la e aceitá-la não é necessário para a religião; e, por fim, o seguidor do Alvissarismo pode se declarar racionalista sentimental, que é aquele seguidor que considera necessário para a possível universalidade da religião, a fé incondicional na revelação divina.


Um importante princípio regulador da prática moral Alvissarista é o método do meio-termo, que pode se estruturar em todos os formatos da existência humana:


1- A prática moral e existencial de não extremismo: um caminho de moderação, equilíbrio e harmonia entre os opostos.


2- O meio-termo entre as visões filosóficas, políticas, econômicas e religiosas; ou seja, entre a Esquerda e a Direita, o Alvissarismo representa o Caminho do Meio.


3- Uma explicação da Angelitude (perfeito estado de iluminação, sabedoria, calma, paz, felicidade, pureza de pensamentos, liberdade, serenidade, desapego e altruísmo, revelado pelo abatimento de todas as dívidas morais para com Deus, a Natureza e o Próximo, se libertando do ciclo cármico da Roda das Encarnações para servir diretamente a Deus como seu mensageiro); um estado onde fica óbvio que todas as dualidades aparentes no mundo são ilusórias.


4- A prática da instrução canônica, da fé em Jesus Cristo e da obra de amor, justiça e caridade.


A Religião Alvissarista possui uma grande narrativa, que explica o começo do mundo e torna legítima sua existência. No Alvissarismo, a narrativa do “Gênesis” em conjunto com o “Mito Alvissarista da Criação”, sincretiza a tradição Judaico-Cristã ao Espiritismo-Alvissarista, ou seja, o Criacionismo ao Evolucionismo. Quanto à legitimação da existência e validade do Alvissarismo como um sistema religioso, este se estrutura através de uma Revelação Divina supervisionada pelo Arcanjo Uriel e anunciada pelo Anjo Isabel, através de transes, sonhos e desdobramentos da alma.


O Alvissarismo sacraliza determinados locais. Os motivos para essa sacralização são variados, podendo estar relacionado com determinada crença da religião (por exemplo: a ilha de Java, na Indonésia), ou porque a esses locais são associados acontecimentos miraculosos (o Santuário do Alvissarismo é a própria Natureza e a Casa do seu seguidor), ou porque são marcos de eventos religiosos relacionados à mitologia da Religião Alvissarista (o Vulcão Lawoe).


A Religião Alvissarista estabelece que o tempo deva ser contado tendo como ponto de partida a origem do Logos, ou seja, a encarnação primeva do Verbo; e por isso o tempo deve ser dividido em antes e depois do Logos. O Alvissarismo fundamenta certos períodos temporais como especiais e por isso devem ser dedicados ao Indizível. Esse período é anual e semanal, onde se comemora o nascimento do Alvissarismo, que, por ser de essência Judaico-Cristã, considera o Sábado e o Domingo como dias Sagrados, que devem ser dedicados à instrução canônica, à meditação e à oração.


As bases da Doutrina Alvissarista se distanciam dentro da comunidade Cristã tradicional (Catolicismo, Protestantismo e Ortodoxia Oriental) primordialmente pelo fato da reencarnação e o evolucionismo formarem um de seus pilares, assim como pelo fato do Alvissarismo ter Jesus Cristo apenas como o Filho de Deus e não como o próprio Deus, e acreditar na ressureição da sua alma e não na ressureição da sua carne; de modo que para o Alvissarismo o corpo de Cristo fora roubado pelos próprios discípulos, e suas aparições pós-mortem foram dadas em espírito e não em corpo. Desse modo, no Alvissarismo, considera-se a Bíblia, a Codificação Espírita e, especialmente as obras Alvissaristas, como fontes de autoridade dos mistérios de Deus, sendo (Alvíssara) considerada a palavra de Deus, mas não deve ser interpretada literalmente.


No Alvissarismo Cristo é considerado o Filho de Deus, mas não o próprio Deus, sendo representado na trindade como o Filho do Pai e do Espírito Santo. Sendo Deus 25% Pai, 25% Filho, 25% Espírito Santo e 25% Indizível. Neste caso, para o Alvissarismo, Pai, Filho, Espírito Santo e Indizível, são entidades com identidades próprias que em uma estrutura complementar tornam-se uma única divindade: Deus. Jesus é considerado o único mediador entre Deus e os homens, por isso no Alvissarismo não há culto a Santos e Ídolos, mas é enfatizada a importância da Nossa Senhora, dos Anjos e Arcanjos. O Alvissarismo apregoa que há o Céu, o Purgatório e o Inferno, mas não acredita que sejam eternos. Cada pessoa paga por aquilo que praticou em sua exata proporção, mas a todos é concedida a oportunidade da reencarnação, para o aperfeiçoamento moral e intelectual. Por isso a salvação será dada a todos, uns em mais tempo e outros em menos tempo, pois o objetivo final de toda existência humana é atingir a Angelitude e se libertar do ciclo cármico da Roda das Encarnações.

 

O Alvissarismo é uma filosofia e religião sincrética, agnóstica-teísta, de origem brasileira, que sintetiza crenças e práticas do Judaísmo, do Cristianismo e do Espiritismo. O Alvissarismo é uma fusão das doutrinas Judaica, Cristã e Espírita. A finalidade desse sincretismo está ligada à necessidade de esquecer as diferenças internas entre essas três religiões a fim de se unir e combater o mal. Então, o sincretismo religioso que estrutura a base fundamental do Alvissarismo tem como finalidade unir essas três doutrinas religiosas em uma única religião: o Alvissarismo. Apesar das diferenças entre o Judaísmo, o Cristianismo e o Espiritismo, o Alvissarismo une em um todo homogêneo aquilo que há de semelhante entre essas três doutrinas religiosas. O Alvissarismo é uma fusão homogênea de concepções filosóficas, religiosas e culturais diferentes que tem por finalidade combater o mal.


No Alvissarismo não há culto a Santos e Ídolos, porém o Alvissarismo não proíbe a prática de orações aos Santos da Igreja, desde que não sejam idolatrados.


No Alvissarismo as recompensas ou punições após a morte não são eternas.

 

No Alvissarismo a hierarquia é estabelecida pelo Povo.


No Alvissarismo não há Igrejas, pois seu Templo é a Natureza (Jardim Sagrado) e a Casa de seu Seguidor.


No Alvissarismo o tempo é contado a partir da origem do Logos ou encarnação primeva do Verbo.

 

No Alvissarismo existe a crença em Satanás. Quanto a esse ponto referente à existência e queda de Satanás, recomendamos ao leitor atento e reflexivo as obras esplendidas dos dois maiores filósofos espíritas de todos os tempos, o professor Pietro Ubaldi (1886-1972) e o professor Luiz Carmaschi (1919-1992), que expõem em suas obras a necessidade da aceitação do Espiritismo em relação a existência e queda de Satanás devido a universalidade desta teoria.


No Alvissarismo não existe a pretensão à cientificidade de seus postulados; o Alvissarismo considera-se uma Insciência e não uma Ciência, sendo essa pretensão Kardecista à cientificidade enxergada pelo Alvissarismo como pseudocientífica, ingênua, arrogante, dogmática, fanática e sem qualquer base epistemológica crítica. A diferença entre a pseudociência sustentada pelo Kardecismo e a insciência sustentada pelo Alvissarismo é que a pseudociência Kardecista julga a si mesma como uma ciência (isto é, pretende ser uma ciência mesmo não sendo), enquanto que a insciência Alvissarista julga a si mesma como uma não-ciência (isto é, reconhece ser apenas uma filosofia e/ou religião); ou seja, a diferença entre a pseudociência e a insciência é que a primeira, por sua presunção, pretende ser uma ciência mesmo não resultando da aplicação do método cienífico válido, enquanto a segunda, por sua humildade, reconhece não ser uma ciência, resultando em um sistema de pensamento de origem filosófica, divina e inspirada, e por isso não é considerado uma pseudociência, já que não reivindica para si o status de ciência.


No Alvissarismo existe a possibilidade do retrocesso na Roda das Encarnações, na medida em que no Alvissarismo, assim como no Budismo, a reencarnação não é um processo absolutamente linear. Há um processo linear em funcionamento no qual experimentamos no presente as consequências de nossas ações do passado, mas também há um processo sincrônico, no qual o futuro é influenciado pelas ações do presente. Dessa forma o Alvissarismo deixa espaço para o livre-arbítrio, na medida em que A Roda das Encarnações é estruturada como uma linguagem que contrapõe a diacronia linear da vida à sincronia não linear da morte.


No Alvissarismo existe uma base epistemológica que enfatiza o limite e a incompletude da razão a fim de dar vazão à fé.


No Alvissarismo existe uma mitologia própria que explica a origem do universo.


No Alvissarismo existem rituais, serviços matrimoniais e funerários.


No Alvissarismo existe uma explicação lógica que revela a encarnação primeva do Espírito (o Verbo) através do pecado original do roubo do Fogo.


No Alvissarismo Jesus Cristo é a reencarnação de Adão na figura do Pai Primevo de Pequim, tendo posteriormente sacrfiícado a sua vida na cruz a fim de saldar a sua dívida moral adquirida pela queda e consequentemente regenerar a humanidade e salvá-la de seus pecados. Portanto, no Alvissarismo, a reencarnação não anula o sacrfício de Cristo, apenas mostra que esse sacrifício não teve como finalidade apenas regenerar e salvar a humanidade de seus pecados, mas também foi o resgate pessoal de Adão na figura de Cristo, sendo Jesus o novo Adão, limpo do pecado original (o roubo do fogo e/ou o deleite da fruta proibida) que originou a queda do homem.


No Alvissarismo a Bíblia (Antigo e Novo Testamento), em conjunto com a Codificação Espírita e Alvíssara em Nome-do-Pai, são considerados a Palavra de Deus.

 

O Alvissarismo é ao mesmo tempo Criacionista e Evolucionista.


O Alvissarismo é um sistema de Filosofia, Política, Economia e Religião.


O Alvissarismo crê na escatologia Cristã exposta no Apocalipse de João, mas sincretiza-o com seu próprio sistema de crenças, ou seja, o Alvissarismo tem fé de que Jesus reencarnará pela terceira vez no fim dos tempos (ou seja, no inicio do mundo celeste), onde Cristo reinará por todo sempre. Mas o Alvissarismo não julga saber quando isso irá ocorrer (e bem louco quem tentar fazê-lo), mas fica atento aos sinais revelados por Deus a João no Apocalipse.


No Alvissarismo o objetivo final da existência é atingir a Angelitude e se libertar da Roda das Encarnações, a fim de se tornar um mensageiro direto de Deus; uma de suas missões é ajudar a humanidade em seu processo de aproximação a Deus. Tais seres angélicos, independente de suas hierarquias celestiais, adquiriram a Angelitude por mérito próprio através de diversas encarnações, onde tiveram a oportunidade de abater todas as suas dívidas morais para com Deus, a Natureza e o Próximo, atingindo assim a Angelitude, para prosseguir no caminho da evolução e se tornar Arcanjo, depois Principado, Potestade, Virtude, Dominação, Trono, Querubim e, por fim, atingir o último passo da evolução e se tornar um Serafim.


No Alvissarismo o renascimento e a reencarnação são conceitos distintos, porém, coextensivos, sendo o primeiro uma herança de agregados impermanentes, e o segundo uma verdadeira identidade permanente; ambos referem-se ao processo contínuo da mudança, da transformação erguido por uma luta de opostos binários como a Vida e a Morte. No Alvissarismo crê-se na existência de um EU permanente e imutável.


No Alvissarismo existe a crença em um estado intermediário entre uma vida e a próxima no processo reencarnatório, este estado ou lugar é o que se chama de mundo inteligível ou mundo espiritual.


No Alvissarismo o sofrimento não é causado pelo desejo, mas sim pelo não pagamento no presente de dívidas morais contraídas no pretérito ou em vidas passadas.

 

No Alvissarismo existe a crença em Deus, na imortalidade da alma, na reencarnação, na pluralidade dos mundos habitados e na comunicabilidade entre os vivos e os mortos.


No Alvissarismo o método psicanalítico se resume à Estilística. No Alvissarismo o Complexo de Édipo é formado pela trindade (Infanticídio, Incesto e parricídio).


No Alvissarismo a origem física das psicopatologias está fundada na ausência do Complexo de Abraão e do Complexo Cristão; e a origem metafísica das psicopatologias está fundada no não pagamento no presente de dívidas morais contraídas no pretérito ou em vidas passadas. E por isso o Alvissarismo se estrutura como uma metapsicologia, que sincretiza as obras psicanalíticas de Freud (1856-1939), Jung (1875-1961) e Lacan com o Espiritismo, tendo, pois, dois objetos: o inconsciente individual e o inconsciente coletivo.


Eis, pois, as diferenças e semelhanças entre os elementos filosóficos e culturais sincretizados com a finalidade de sistematizar o Alvissarismo, que é ao mesmo tempo uma Insciência, uma Filosofia, uma Política, uma Economia e uma Religião.


O termo Espiritismo cunhado por Alan Kardec deve ser usado no Alvissarismo como uma extensão religiosa, assim como o Judaísmo-Cristão; o Alvissarismo é um Espiritismo por dois motivos: dá ênfase a comunicabilidade entre os vivos e os mortos e é baseado na Codificação Espírita legada por Alan Kardec, mesmo que de forma reformada; por isso o termo "Espírita-Alvissarista" é legítimo para designar o seguidor dessa Doutrina, assim como os termos "Espírita em Nome-do-Pai", "Alvissarista-Espírita em Nome-do-Pai" ou simplesmente "Alvissarista".


A palavra "Espiritismo" não pode ser designada apenas à Doutrina codificada por Alan Kardec, mas deve se estender a toda e qualquer filosofia ou religião que pratica a comunicabilidade entre os vivos e os mortos, ou seja, a toda filosofia ou religião que dá ênfase a mediunidade ou aos dons do Espírito Santo, por isso a Umbanda, o Roustainguismo, o Racionalismo Cristão, o Ramatizismo, a Apometria, a Conscienciologia, a Renovação Cristã, o Ubaldismo e o Alvissarismo devem sim ser denominados de Espiritismo, pois essa prática não é uma exclusividade do Kardecismo, já que a palavra Espiritismo refere-se a toda filosofia e religião que se baseia na crença da sobrevivência do espírito à morte do corpo, afirmando existir comunicação entre vivos e mortos através da mediunidade.


O Alvissarismo é um sincretismo religioso que sintetiza o Judaísmo, o Cristianismo e o Espiritismo, já que o seu cânon é estruturado pela Torá, pelo Evangelho e pela Codificação Espírita, sendo Alvíssara o elo que reforma e uni incondicionalmente o Judaísmo, o Cristianismo e o Espiritismo em uma única religião: o Alvissarismo.

 

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