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                                                                Demônios

Abadom (em hebraico: אֲבַדּוֹן, 'Ǎḇaddōn), também conhecido como Apolion é um termo hebraico que tem o significado de “destruição” ou "destruidor". Na Bíblia, figura em Jó 26:6 e em Apocalipse 9:11”.

“Amy é o Grande Presidente, e apareceu no meio de chamas de fogo, mas quando está sob forma de homem, ele faz maravilhas na astrologia, e em todas as ciências liberais, ele procura excelentes familiares, procura tesouros preservados por espíritos, tem sob seu comando trinta e seis legiões, pertence a ordem dos anjos. Ele tem esperança que, depois de dois mil anos, retorne ao sétimo trono: o que não é credível”.

 

Paimon é um dos Reis do inferno, muito obediente a Lúcifer. Ele tem duzentos (cem para outros autores) legiões de demônios sob a sua regra. Ele tem uma grande voz e ruge assim que ele chega, fala-se deste modo por um tempo, até que o mágico o obriga e então, ele responde claramente as questões que a ele é solicitado. Quando o mágico invoca esse demônio, ele tem de olhar para o noroeste (a oeste para outros autores), pois é onde ele tem a sua casa e, quando Paimon aparece, ele deve ser autorizado a pedir o que ele deseja e ser atendido, a fim de obter o mesmo dele. Paimon ensina todas as artesciências, e coisas secretas; ele pode revelar todos os mistérios da terra, do vento e da água, o que a mente é, e tudo o que o mágico quer saber, dá bons familiares e dignidade e confirma os mesmos. Os homens ligam-se a vontade do mágico. Se Paimon for citado só, alguma oferta ou sacrifício deve ser feito, e ele irá aceitá-lo; então dois reis chamados Beball (Bebal ou Labal) e Abalam (Abalim) irão ter com ele, juntamente com outros espíritos, muitas vezes, vinte e cinco legiões, mas esses outros espíritos nem sempre vêm, a menos que o mágico faça apelo sobre eles. Paimon é retratado como um homem com um rosto afeminado (um homem forte com um rosto feminino, de acordo com outros autores), vestindo uma preciosa coroa, montado num dromedário e precedido por músicos. Antes de ele ser freqüentemente um anfitrião dos demônios, com a forma de homem, ele tocava trombetaspratos, e qualquer outro tipo de instrumentos musicais”.

 

Adramelech é um dos dez sephiroths negativos, comandados por Samael, o Anjo do Envenenamento. Seu culto teve (provável) origem na Síria, mais tarde sendo introduzido na Samária. Nos cultos a Adramelech, crianças eram sacrificadas. Na demonologia, Adramelech é considerado o grande embaixador do inferno, superintendente do guarda-roupa do demônio e presidente do supremo concílio do inferno. Ele freqüentemente aparece sob a forma de uma mula ou um pavão”.

 

Agares (ou Agreas) é um Duque (ou Grande Duque), prejudicial à zona oriental do inferno, e sendo servido por 31 legiões de demônios. Pode fazer fugitivos voltar. Ele também pode causar terremotos e ensina línguas, encontrando prazer em ensinar expressões imorais. Ele também tem o poder de destruir dignidades, tanto temporal e sobrenatural. Ele é retratado como um homem velho pálido, cavalgando um crocodilo e com um falcão em seu punho”.

 

Alastor (em grego Ἀλάστωρ, traduzido como: "vingador") refere-se a um número de pessoas e conceitos da mitologia grega; é considerado como uma espécie de entidade demoníca possuidora  Ele muitas vezes chega a ser comparado com Nêmesis.O nome Alastor também é usado como termo genérico para uma classe de espíritos malignos”.

 

Allocer (também escrito como Alocer ou Alloces) é um demônio, cuja posição hierárquica, é de um Grande Duque do inferno, e que tem trinta e seis legiões de demónios sob seu comando. Ele induz as pessoas a imoralidade e ensina artes e todos os mistérios do céu. Ele é descrito por Johann Weyer, que aparece na forma de um cavaleiro montado num cavalo enorme. Seu rosto tem características leonino, ele tem um aspecto avermelhado e seus olhos em chamas, e ele fala com muita gravidade. Ele é dito para fornecer bons familiares, e também para ensinar astronomia e artes liberais. Allocer é muitas vezes representado cavalgando um cavalo com pernas de dragão”.

 

Amy ou Avnas é o quinquagésimo oitavo espírito, o Presidente do Inferno, e de acordo com Johann Weyer na Pseudomonarchia daemonum”:

Anamelech é uma deusa que era adorada juntamente com Adramelech. Assumia a forma de uma codorna. Citada como fêmea e Adramelech como macho podem ser também um possível casal de deuses. Era considerada regente da lua (ou deusa-lua). Foi considerada demônio assim como outros deuses pagãos”. “Vigias ou Vigilantes eram assim chamados os anjos descritos nos livros apócrifos de Enoque. Estão divididos em dois grupos: os Santos vigias e os "grigori" que são os Vigilantes. Os Grigori ou Vigilantes é como são chamados os 200 anjos que abandonaram sua habitação original no céu e desceram à terra e se misturaram com as filhas dos homens. Enoch 15:1 "Então dirigindo-se para mim, Ele falou e disse: Ouve, não se atemorize, justo Enoque, tu escriba da retidão: aproxima-te para cá, e ouve a minha voz. Vai, dize às Sentinelas do céu, a quem te enviei para rogar por eles; tu deves rogar pelos homens, e não os homens por ti. 2: Portanto, deves abandonar o sublime e santo céu, o qual permanece para sempre; deitastes com mulheres; vos corrompestes com as filhas dos homens; tomaste-a para ti esposas; agistes igual aos filhos da terra, e gerastes uma ímpia descendência." Segundo Enoch 7:9 os líderes destes anjos seriam: Samyaza, que era o seu principal, UrakabarameelAkibeelTamielRamuelDanelAzkeelSaraknyalAsael,Armers,BatraalAnaneZavebeSamsaveelErtaelTurelYomyaelAzazyel (Também conhecido como Azazel). Estes eram os perfeitos de 200 anjos, e o conhecimento estava com eles.

Asmodeus (em grego: Asmaidos, em latim: Asmodaeus, Asmodäus, em hebraico: אשמדאי‎ Aschmedai (Talmud) é um demônio damitologia do Judaísmo (Livro de Tobias 3,8,17). É considerado um dos sete príncipes do inferno abaixo somente de Lúcifer (imperador do inferno) (que se alimenta e se fortalece da avareza). É o demônio representante do último pecado, a Luxúria, concepção dada ao considerado pior dos pecados. Sua origem difere muito conforme a fonte, alguns consideram-no como um anjo caído, porém alguns escritos judaicos indicam Asmodeus como o "Rei Esquecido de Sodoma", nesse conto Asmodeus é visto como o homem mais impuro já nascido, e aquele que guiou Sodoma à luxúria. Alguns teólogos consideram a destruição de Sodoma como meio de matar Asmodeus, e não como prelúdio do Dilúvio. Já no livro deuterocanônico de Tobias, é citado como o assassino dos noivos de Sara. Deus envia o Arcanjo Rafael para guiar Tobias, encontrar Sara e prender o demônio nos mais altos picos terrestres. Depois de completar sua missão, o Arcanjo cura Tobit pai de Tobias e retorna para a Corte celeste. Segundo seitas satânicas, a letra inicial de seu nome é parte integrante do acrônimo Baal, nome do deus pagão citado tanto nas escrituras sagradas do Torá (judaísmo) quanto na Bíblia (cristianismo), que se traduz nos nomes dos demônios Beelzebub, Astarot,Asmodeus e Leviatã. Asmodeus é normalmente representado como uma espécie de quimera, com asas e três cabeças: uma de homem com hálito de fogo, uma de touro e uma de carneiro, símbolos de virilidade e fertilidade. Porém, pode ser representado também como uma espécie de feiticeiro capaz de adotar a forma de aranha. Por se tratar de um humano que virou demônio e não um anjo caído, Asmodeus possui o livre arbítrio, negado aos anjos, sendo considerado a Arma de Lúcifer para derrotar o Messias. No folclore judeu foi amante de Lilith que á considerada a primeira esposa de Adão, anterior a Eva. Deixou o Jardim do Éden por sua própria iniciativa e se instalou próximo ao Mar Vermelho, juntando-se lá com Asmodeus, o que seria seu amante, e outros demônios. É também considerada símbolo da luxúria”.

 

Astaroth é um demônio representado como um homem desnudo com asas, mãos e pés de dragão e um segundo par de asas com plumas abaixo do principal, levando uma coroa, segurando uma serpente com uma mão e cavalgando sobre um lobo ou um cachorro. Outras versões medievais indicam Astaroth como um enorme cavaleiro negro, montado em um Escorpião. É um demônio de primeira hierarquia que seduz por meio da beleza, da vaidade. Inspira aos matemáticos, artesãos, pintores e outros artistas liberais, pode dar invisibilidade aos homens, pode conduzir os homens a tesouros escondidos que tenham sido enterrados por feitiços de magos e contesta a qualquer pergunta feita em forma de letras e números em varias línguas. De acordo com Francis Barrett, Astaroth é o príncipe dos acusadores e inquisitores. Segundo alguns demonologistas do século XVI, os ataques deste demônio contra os humanos são mais fortes durante mês de agosto. Seu nome parece vir do da deusa Ashtart/Astarté, que na Bíblia Vulgata Latina é traduzida como Astharthe (singular) e Astharoth (plural). Esta última forma se transformou na Biblia do Rei Jaime em Ashtaroth. A forma plural foi tomada do Hebraico antigo por aqueles que não sabiam que era uma forma de plural nem que era o nome de uma deusa, o vendo só como o nome de outro deus à parte de Deus e, portanto, um demônio”.

 

Azazel ou ZoZo (em hebraico: עזאזל) é o nome atribuído a um anjo, que seria encarregado da tarefa de levantar as faltas humanas e as enumerar perante o Tribunal Divino, durante o julgamento anual da humanidade. É, por outro lado, uma figura misteriosa, que aparece por três vezes na Bíblia Hebraica, relacionado expressamente com o ritual do Yom Kipur, quando, na época do Templo de Jerusalém, um bode era sacrificado para o Criador e outro era ofertado a Azazel, sendo este último animal encaminhado ao deserto, mas essa segunda parte é baseada na mitologia judaica e não na Bíblia, pois a transliteração da palavra original é "az'el " e em hebraico "el" é Deus. Azazel também é comumente conhecido como o responsável pelo pecado da Ira entre os Sete Príncipes do Inferno (que correspondem os sete pecados). Ao lado de Shemihazah, liderou um grupo de duzentos anjos que desceram à Terra, com o fito de viver entre os humanos. Conheceram as mulheres, e com elas tiveram filhos. Particularmente, Azazel teve filhos que pereceram no Dilúvio. Esses rebentos foram chamados de nefilim "O Texto Massorético indica um nome próprio que, à parte dessa menção, é inteiramente desconhecido [nas Escrituras]: Azazel, que os rabinos da Idade Média explicavam ser designação de um demônio peludo do deserto. Então, Arão lançaria sortes por um demônio. Ora, não se faz inclusão do culto ou adoração de demônios em parte alguma da Torá, e não pode existir a mínima possibilidade de que tal culto surja aqui (e nos versículos seguintes deste capítulo [Lv16]. A óbvia solução desse enigma encontra-se na separação das duas partes da palavra 'Azazel', de modo que fique ez azel, isto é, 'o bode da partida ou da demissão'. Noutras palavras, como o versículo 10 deixa bem claro, esse segundo bode deve ser conduzido para fora, ao deserto, para onde deverá encaminhar-se, e de modo simbólico, levar embora os pecados do povo de Israel, retirando-os do acampamento do povo. É inquestionável que a LXX entendeu o versículo e o nome Azazel dessa forma, ao apresentar a grafia to apopompaio (para o que for enviado para longe). De forma semelhante, a Vulgata traz capro emissário (para o bode que deve ser despedido). Assim, ao separarmos as duas palavras que foram indevidamente fundidas numa só no hebraico, passamos a ter um texto que faz sentido perfeito no contexto, sem fazer concessão a demônios, cujo exemplo não existe nas Escrituras. Noutras palavras, 'bode emissário' (KJV, NASB, NIV) é a verdadeira tradução a ser empregada, em vez de "para Azazel"(ASV, RSV) (Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas, 1998, 2ª impressão, p. 39 ) "azazel, palavra que talvez devesse ser vocalizada como ez azel (um bode de partida). É preciso que se entenda que o registro dos documentos do Antigo Testamento era escrito só com as consoantes; os pontos representativos das vogais só passaram a ser colocados no texto a partir de 800 d.C [Texto Massorético] ...A tradição, segundo a qual, o bode emissário era o nome de um demônio do deserto originar-se-ia muito tempo depois, e estaria totalmente em desacordo como os princípios da redenção ensinados na Torá. Portanto, é inteiramente errado imaginar que esse cabrito representava o próprio Satanás, visto que nem o diabo nem seus demônios jamais são mencionados desempenhando funções expiatórias em prol da humanidade - que é a implicação dessa interpretação"(Idem p. 137) "A palavra tem sido entendida e traduzida de diversas maneiras. As versões antigas (LXX, Símaco, Teodócio e Vulgata) entenderam que a palavra indica o 'bode que se vai', considerando como derivada de duas palavras hebraicas: ez= bode, e azal= virar-se" "Uma possibilidade final é considerar o vocábulo [Azazel} como a designação de um ser pessoal de modo a contrapor-se à palavra SENHOR . Neste sentido Azazel poderia ser um espírito maligno (Enoque 8:1; 10:4; 2 CR 11:15; Is 34:14; Ap 18:2 ou até mesmo o próprio demônio (KD. loc. cit.), numa oposição de antítese ao Senhor. No entanto, as referências de Enoque a Azazel como um demônio dependem, sem dúvida alguma, da interpretação que o próprio autor desse livro faz de Lv. 16 e Gn 6:4" "Mas nessa passagem joanina também se percebe uma alusão ao bode emissário. Esse fato é claramente visto nas palavras 'leva embora' (ARA, ´tira'; cf. 1 Jo 3:5 ) (Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, p. 1099)". No livro de Enoque, Azazel ( citado como Azazyel ) é um dos anjos caídos, chamados de nefilins, que se sentiram atraídos pelas mulheres e vieram na terra para ter relações sexuais com elas. Destas relações nasceram os Sentinelas ou Gigantes. Azazel e outros anjos caídos passaram conhecimentos a humanidade, ensinaram a humanidade a fazer armas, espadas, armaduras, agricultura, astronomia. Deus viu isso como uma traição e eliminou-os da terra com um Dilúvio (citado também em Gênesis). Ainda de acordo com o Livro de Enoque, Azazel foi julgado e condenado pelo Arcanjo Miguel. Os Santos Vigias foram depois enviados por Deus para castigar e tentar reorganizar o caos que os Nephilim, filhos dos Grigori com as filhas dos homens, causaram na terra. Na verdade os Nephilins eram os filhos que nasceram da união entre os humanos e os anjos rebelados”.

Baal (em hebraico: בַּעַל) é uma palavra semítica que significa Senhor ou Lorde. A raiz da palavra significa ele governa ou ele possui, de onde vem o significado literal de senhor ou lorde, e também de marido. Baal, com o artigo definido, o Baal, era o nome do principal deus masculino dos fenícios  e cartagineses e aparece naBíblia no plural, como baalim. Baal é identificado como Moloque. Em Canaã, os Hebreus lutaram em várias épocas contra a adoração do "deus" Baal. No Livro dos Juízes (da Bíblia Hebraica), o hebreu Gideão destrói os altares de Baal e a árvore sagrada pertencente aos Midianitas. Mais tarde, o profeta Elias, no século IX a.C., condenou o Rei Acabe por adorar Baal”.

 

Balak era o rei dos moabitas e ficou muito alarmado quando viu chegarem, próximo ao seu reinado, as tribos de Israel que vinham de diversas vitórias sobre outros reinos em sua caminhada para Canaan. Resolve então apelar para Bilam, que era um oráculo de seu povo, para que amaldiçoasse o povo de Israel e, com isto, facilitasse sua vitória em caso de guerra.

Depois de resistir ao convite, Bilam finalmente concorda e parte para o encontro com Balak, montado num asno. Em certos pontos do caminho, o asno empaca e Bilam o espanca. É quando o asno fala:

– O que foi que eu fiz para que você me batesse 3 vezes?

Ao que Bilam responde:
– Você brincou comigo. Se eu tivesse uma espada eu lhe mataria.

E o asno:
Olhe, eu sou o asno que você tem montado todos os dias até hoje! Eu tenho tido o hábito de agir assim com você? Como podemos entender este trecho, se não for a ideia de que devemos nos relacionar com as pessoas com que convivemos lembrando sempre de levar em consideração como tem sido nosso relacionamento com elas ao longo do tempo, antes de chegar a conclusões precipitadas. Finalmente, o oráculo Bilam se encontra com Balak, que lhe pede que amaldiçoe Israel. Mas ao tentar cumprir o pedido, Bilam, ao contrário, abençoa quatro vezes o povo de Israel”.

 

Balam, (também Balaao, Balan) é o Grande e Poderoso Rei (para alguns autores, um Duque ou um Príncipe) do inferno que comanda mais de quarenta legiões de demônios. Ele dá respostas perfeitas sobre acontecimentos passados, presentes e vindouras, e também podem tornar os homens invisíveis e espirituais. Balam é retratado como sendo um demônio com três cabeças. Uma cabeça é de um touro, a segunda de um homem, e a terceira, de um carneiro. Ele tem olhos em chamas e possui uma cauda de uma serpente. Ele carrega um falcão em seu punho e sentado num urso forte. Em outras versões, ele é representado como um homem nu, sentado num urso”.

 

Baphomet, Bafomete ou ainda Bafomé (/ˈbæfɵmɛt/; do latim medieval Baphometh, baffometi, ocitano Bafomé) é um termo originalmente usado para descrever uma divindade supostamente adorada pelos Templários e, posteriormente, incorporado a tradições místicas ocultas desiguais. Ele apareceu a "Maomé", mas depois apareceu como um termo para ídolo pagão em transcrições do julgamento da inquisiçãodos Cavaleiros Templários no início do século XIV. O nome apareceu pela primeira vez na consciência popular inglesa, no século XIX, com debates e especulações sobre as razões da supressão dos Templários. Muito embora várias tenham sido as suas supostas representações, a única possível imagem de Baphomet encontrada em um santuário templário consta de uma cabeça humana com três ou quatro faces, cada uma representando uma face de Deus ou de Hermes, como está no Convento de Cristo de Tomar. Na bruxaria ,Baphomet representa o deus Pã e, no Satanismo, representa Satã. Sua origem, porém, é pagã, sendo posteriormente adotado pelo Satanismo”.

 

Gilles de Montmorency-Laval, Gilles de Rais, ou Gilles de Retz (Setembro de 1405 ? - 26 de Outubro de 1440), foi um nobre francês e soldado que lutou em diversas batalhas ao lado de Joana D'Arc contra os ingleses. Ficou conhecido por ser acusado e condenado por torturar e estuprar um grande número de crianças. Juntamente com Erzsébet Báthory, aristocrata húngara que agiria no século seguinte, ele é considerado por alguns historiadores como precursor do assassino em série moderno. De Rais nasceu em 1405 (?) em Champtocé-sur-Loire. Seu pai foi Guy de Montmorency-Laval e sua mãe era Marie de Craon. Ele tinha um irmão, René de Susset, com o qual foi muito unido em sua infância. Fora uma criança inteligente, falando, inclusive, latim fluentemente. Após a morte de sua mãe e, posteriormente, a trágica morte de seu pai, os dois irmãos ficaram sob a tutela do avô materno, Jean de Craon. Ele ensinou aos garotos o narcisismo, a soberba, o poder, o orgulho, o que fez com que moldasse a personalidade de Gilles. Mas no começo, Jean dava muito mais atenção ao irmão de Gilles, o que fez com que esse vivesse fechado na biblioteca da casa. Lá ele encontraria seu alter ego e heróis em livros sobre a Roma antiga. Ele via como os antigos imperadores romanos eram poderosos, ricos e matavam sem dever explicações a ninguém. Aos 14 anos, seu avô lhe deu uma grande armadura milanesa e o proclamou cavaleiro. Logo já manejava uma espada e destruía seus bonecos de treino e já demonstrava sua agressividade. Primeiramente com animais, mas logo com seres humanos. Aos 15 anos, cometeria seu primeiro assassinato. Ele chamou seu amigo Antoin para um duelo, que este pensava ser inofensivo. No entanto Gilles levou o duelo a sério e acabou atingindo Antoin com a espada, que agonizou até a morte. Nessa ocasião ele não foi sequer acusado, pois era nobre e Antoin por sua vez, era de origem humilde”.

Barbatos, é o Duque dos Infernos, governando trinta legiões de demônios e tem quatro reis como seus companheiros para comandar suas legiões. Ele dá a compreensão das vozes dos animais, diz o passado e o futuro, concilia amigos e governantes, e ele pode levar os homens até aos tesouros escondidos, pelo encanto dosmagos. Barbatos, é também, um dos três assistentes de Astaroth com Aamon e Pruslas. Seu nome, parece derivar do latim, "barbatus", barbudo, velho, filósofo. Ele é mencionado no A Chave Menor de Salomão (grimório)”.

 

“Bathin é o Duque (Grande Duque, de acordo com a Pseudomonarquia Daemonum) do inferno, que tem sob o seu comando, trinta legiões de demônios. Ele conhece as virtudes das pedras preciosas e ervas, e pode trazer homens subitamente de um país para outro. Ele ajuda a alcançar uma projeção astral, e leva você, onde quer que você quer ir. Ele é retratado como um homem forte com a cauda de uma serpente, montado num pálido cavalo equitação”.

 

“O Belzebu (nome derivado de Baal Zebul ou Baalzebub, também referido por Belzebuth) é uma divindade maligna nas mitologiasfilisteia e cananeia, com várias referências na Bíblia como sendo o próprio diabo. Baalzebub é uma entidade amalgamada de outras duas poderosas entidades conhecidas das mitologias cananeia e fenícia:

  • O deus Baal ou Bael, senhor dos trovões, agricultura e fertilidade. Também associado à morte e crueldade;

  • Zebub, o deus das moscas e da pestilência.

Segundo a mitologia, Zebub era um infernunita arqui-inimigo de Baal. Este, junto com grandes magos da antiguidade, derrotou Zebub numa batalha épica que, por ter expandido suas forças no cosmo, abriu um abismo que sugou os dois deuses e os uniu em um só, o então "belth-zebul". Seu espírito foi arremessado ao inferno e lá perdurou na "fossa", até ser resgatado por Satã. Seu poder excedia o poder de Zebub e o do próprio Baal. Proclamou-se senhor da cidade de Dite, antes governada por Orcus. Na demonologia cristã, ele é um dos sete príncipes do inferno e a personificação do segundo pecado, a gula, tal como era visto na Idade Média. No Dictionnaire Infernal, é descrito como o "Príncipe dos Demônios, Senhor das Moscas e da Pestilência, Mestre da Ordem". Belzebu é conhecido principalmente como O Quarto, por ser o quarto demônio mais poderoso do inferno, curvando-se somente perante LúciferSatã e Belfegor. Ele é o irmão mais velho de Lúcifer, descendente da geração de Behemoth, pai de Belial, um dos maiores demônios do inferno”.

 

Behemoth, em idioma hebraico transcrito como בהמות, Bəhēmôth, Behemot, B'hemot; em Árabe بهيموث (Bahīmūth) ou بهموت (Bahamūt),[1] é o nome de uma criatura descrita na Bíblia, no Livro de Jó, 40:15-24. Sua descrição é tradicionalmente associada à de um monstro gigante, podendo ser retratado como um leão monstruoso, apesar de alguns criacionistas o identificarem como um saurópode ou um touro gigante de três chifres. Em uma outra análise vemos este como um animal pré-histórico muito conhecido como braquiossauro. Os relatos no livro de , capítulo 40 (Bíblia), apontam para este grande herbívoro. Esta criatura tem um corpo couraçado e é típica dosdesertos (embora "Behemot" também seja como os hebreus chamavam os hipopótamos). Contemplas agora o beemote, que eu fiz contigo, que come a erva como o boi. Eis que a sua força está nos seus lombos, e o seu poder nos músculos do seu ventre. Quando quer, move a sua cauda como cedro; os nervos das suas coxas estão entretecidos. Os seus ossos são como tubos de bronze; a sua ossada é como barras de ferro. Ele é obra-prima dos caminhos de Deus; o que o fez o proveu da sua espada. Em verdade os montes lhe produzem pastos, onde todos os animais do campo folgam. Deita-se debaixo das árvores sombrias, no esconderijo das canas e da lama. As árvores sombrias o cobrem, com sua sombra; os salgueiros do ribeiro o cercam. Eis que um rio transborda, e ele não se apressa, confiando ainda que o Jordão se levante até à sua boca. Podê-lo-iam porventura caçar à vista de seus olhos, ou com laços lhe furar o nariz? Segundo a tradição judaica ortodoxa, sua missão é esperar pelo dia em que Deus lhe pedirá para matar o Leviatã, uma criatura marinha tida por alguns como parecida com uma baleia. As duas criaturas morrerão no combate, mas o Behemot será glorificado por cumprir a sua missão. O nome é o plural do hebraico בהמה, bəhēmāh, "animal", com sentido enfático ("animal grande", "animal por excelência"). Na tradição judaica ortodoxa, Beemote é o monstro da terra por excelência, em oposição a Leviatã, o monstro do mar, e Ziz, o monstro do ar. Diz uma lenda judaica que Beemote e Leviatã se enfrentarão no final dos tempos, matando-se um ao outro; então, sua carne será servida em banquete aos humanos que sobreviverem”.

 

Belial é um personagem da mitologia cananita que determinava este Belial como o adversário do povo "escolhido". É o 68º espírito listado na Goetia. No Cristianismo Belial é mencionado também no novo testamento como o oposto da luz, do bem e de Jesus Cristo. Seria o mais importante demônio na Terra, que comandava as forças da escuridão contra os homens de bom coração. Criado junto com Lúcifer, de Belialfoi dito - Um rei do inferno - e comandante de 80 legiões. Belial ou Beliel é o Rei-Comandante de Sheol (parte das regiões infernais). Na demonologia cristã, é reconhecido como um antigo Anjo da Virtude, que após a queda junto com Lúcifer, foi transformado no demônio da arrogância e da loucura, ocupava o posto que agora pertence aArcanjo São Miguel. Também é responsável pela luxúria, e foi por sua causa que as cidades de Sodoma e Gomorra caíram em tentação. Ele aparece na forma de dois anjos sentados em uma carruagem de fogo. A letra quer dizer "filhos da indignidade." Uns homens, filhos de Belial, saindo do meio de ti, incitaram os moradores da sua cidade, dizendo: Vamos, e sirvamos a outros deuses! - deuses que nunca conheceste - Deuteronômio 13:13 Belial (também conhecido como Belhor, Baalial, Beliar, Beliall, Belu, Beliel; do idioma hebreu, temos Bliyaal בליעל - (Significado:sem valia, ou "rebelde"). Em livros antigos dos judeus, as crianças não circuncidadas eram alcunhadas como "filhos de Belial". Segundo Edgar Cayce, os Filhos de Belial eram os componentes de um grupo religioso na Atlântida, eram opostos aos Filhos da Lei Única. Compostos por magos negros e seus adeptos, os Filhos de Belial eram os responsáveis pela criação de monstros que tinham a função de escravidão na sociedade, eram materialistas e aos poucos perverteram a religião e criaram diversos rituais e sacrifícios. A etimologia para seu nome é incerta. Alguns estudiosos verteram diretamente do hebreu como "sem valor" (Beli yo'il), enquanto outros traduziram como "não escravizado" (Beli ol), "O que não tem derrotas" (Belial) ou "nunca vencido" (Beli ya'al). No Evangelho de Bartolomeu que "Em primeiro lugar eu era chamado Satanel, que era interpretado como mensageiro de Deus, mas quando rejeitei a imagem de Deus, meu nome foi mudado para Satanás, que é o anjo que guarda o Inferno". Apenas alguns poucos etimologistas assumiram essas transcrições literais como origem de suas pesquisas. Ele não pode resistir a tentação de gabar-se, "Eu era o primeiro dos anjos". Miguel supostamente era o segundo, Gabriel o terceiro, Uriel o quarto e Rafael o quinto. O orgulho desse anjo era verdadeiro pois seus irmãos são conhecidos como Anjos da Vingança, é o arque-rival de Fanuel. Na Bíblia, há menções de Belial, não Beliel, como podemos ver em II Samuel 22,5 ou II Coríntios 6,15, não encontrando em nenhuma parte Beliel”.

 

Beleth e também pronunciado, Bilet, Bileth e Byleth, é um poderoso e terrível Rei do Inferno, que tem oitenta e cinco legiões de demónios sob seu comando. Na sua descrição, ele monta um cavalo pálido, e todo o tipo de música é ouvida antes dele, segundo a maioria dos autores sobre demonologia e os mais conhecidos nos grimorios. Segundo a Pseudomonarquia Daemonum, Cam, o filho de Noé, foi o primeiro a invoca-lo após o dilúvio, e escreveu um livro sobre Matemática com a sua ajuda. Quando apareceu, ele reagiu de forma muito feroz para amedrontar o mágico ou para ver se ele era corajoso. O mágico deve ser corajoso, e segurando um bastão de "hazel" na mão, deve invocar um triângulo, para o Sul, Leste, e para cima, Beleth ficará assim, comandado por meio dessas evocações. Se ele não obedecer, o mágico deve ensaiar evocações, dizendo que irá ameaçar a todos e, em seguida, Beleth irá obedecer e fazer tudo o que ele é comandado. Mas o mágico deve ser respeitoso e fazer uma homenagem a Beleth, devido a sua classificação, e manter um anel de prata no dedo médio da mão esquerda contra o seu rosto, como é o uso de reis e príncipes infernais, antes de Amaymon. Beleth dá todo o amor do homem e da mulher, comandado pelo mágico até ele esteja satisfeito”.

 

Belphegor ou Belfegor ("o senhor do fogo"), divindade moabita venerada no monte Fegor. Demônio da preguiça, das descobertas, do apodrecimento, dos inventos e do ciclo. Era cultuado na antiga Palestina na forma de uma figura alta e barbuda com a boca aberta, tendo por língua um gigantesco falo. O sabá dos feiticeiros da Idade Média não foram senão uma repetição, herança das festas de Belfegor. Belphegor é um dos sete princípes que governam o Inferno, sendo a personificação do primeiro pecado, a preguiça. Sua aparência modifica-se de acordo com a citação, desde um ser bestial (semelhante a um lobo) até um velho alto, barbudo, possuindo uma língua com forma de falo, dentes caninos grandes e uma cauda de dragão, ou até mesmo em algumas tradições religiosas, é retratado como sendo uma jovem de beleza exuberante. Quando Lúcifer inicia sua rebelião contra o Criador, todos as hordas de anjos aliados ao Senhor pegam em armas para enfrentar as forças rebeldes, porém um dos anjos mais poderosos do paraíso se recusa à participar daquela batalha, seu nome era Bastiel. Bastiel, abandona o sétimo céu e segue as "terras posteriores" onde o combate ainda não tinha atingido. Porém quando a guerra acaba, e as forças celestiais encontram Bastiel, ele é considerado desertor e enviado ao Inferno. Após ser enviado ao Inferno, Bastiel é hostilizados pelas hostes infernais, porém Lúcifer, o Imperador do Inferno, acaba por firmar uma aliança com Bastiel, nomeando Belphegor. Molloch, príncipe que reinava sobre o primeiro círculo do inferno (Desidia Circum Primus) se recusa a aceitar a presença de Belphegor e resolve eliminá-lo(mata-lo). Porém Belphegor, era um Arcanjo, e seus super poderes relativamente superiores aos de Molloch, um simplório querubim. Após humilhado, Molloch é expulso de Desidia Circum, e Belphegor condecorado o Príncipe da Preguiça e Rei do Primeiro Círculo. Belphegor na hierarquia do inferno, está abaixo apenas de Lúcifer e depois de alguns seculos ele rouba a foice da morte e então abandona o inferno e planeja uma nova rebelião contra os céus como aliado de Lucifer. Belphegor parte para a terra disfarçado na forma de uma bela mulher ele planeja atrair seguidores meros mortais para começar a colocar o seu plano em pratica”.

 

Berith é um poderoso e terrível Grande Duque do Inferno e tem vinte e seis legiões de demónios sob seu comando. Ele diz coisas do passado, presente e futuro com respostas verdadeiras, ele também pode transformar todos os metais em ouro, dá dignidades aos homens e confirma-os. Ele fala com uma voz clara e sutil, e de acordo com alguns autores que ele é um mentiroso quando não responde às perguntas. Para falar com ele, o mágico deve usar um anel de prata e colocá-la antes de seu rosto, na mesma forma como é necessário no caso de demônios como Beleth e antes de Amaymon. Ele é retratado como um soldado que veste roupas vermelhas, uma coroa dourada, e cavalgando sobre um cavalo vermelho; de acordo com outros grimórios,sua pele é também vermelha. Livros sobre o assunto, dizem que ele é chamado de acordo com quem invoca-lo, sendo chamado por Berith pelos judeus (ver abaixo). Segundo alguns demonologistas, a partir do século XVI, o seu poder é mais forte em junho, entretanto Sebastien Michaelis, ele sugere homicídio e blasfêmia e seu adversário éSão Barnabé. Seu nome foi seguramente retirado de Baal Berith, uma forma de Baal adorado em Berith (Beirute), Fenícia. Em Alquimia Berith foi o elemento com o qual todos os metais poderiam ser transmutados em ouro. Berith é a palavra hebraica para "pacto", foi originado a partir da Acadiano (Akkadian), (Babilónia) palavra 'Biritu ", que significa "acorrentar" 'ou "obrigar"”.

 

Bifrons, era um demônio, Fidalgo do inferno, com seis legiões de demônios (vinte e seis segundo outros autores) sob o seu comando. Ele ensina ciências e artes, as virtudes das pedras e madeiraservas, e muda corpos das sepulturas originais para outros lugares, por vezes, colocando luzes mágicas sobre as sepulturas, que parecem velas. Ele aparece como um monstro, mas, em seguida, pode mudar sob a forma de um homem. A origem do seu nome, vem do Deus romano Bifrons (Janus) Outras ortografias : Bifrovs, Bifröus Bifrons foi também um dos nomes dado a Baphomet, alegadamente adorado pelos Cavaleiros Templários, que foi descrito como uma estátua com duas cabeças, certamente, inspirado no Deus Romano Bifrons, um olhar para a esquerda, para dizer o passado e olhar para o outro o direito de dizer o futuro, tudo isso por meio do poder de um demônio (houve outras suposições sobre a figura do Baphomet)”.

 

Botis é um grande Presidente e Duque dos Infernos, comandando sessenta legiões de demônios. Ele fala de todas as coisas passadas e futuras, e reconcilia amigos e inimigos. Ele é retratado como uma feia víbora mas, quando assume a forma humanoide, aparece com grandes dentes e dois chifres, carregando uma espada afiada e brilhante”.

 

Buer, é um espírito que apareceu no século 16, no grimorio da Pseudomonarchia Daemonum (Pseudomonarchia Daemonum), e seus derivados, onde ele é descrito como um grande Presidente do inferno, tendo cinquenta legiões de demónios sob seu comando. Ele aparece quando o Sol está em Sagitário. Buer ensina Filosofia Moral e Natural, Lógica, e as virtudes de todas as ervas e plantas. Ele também cura as enfermidades, especialmente a dos homens, e dá bons familiares. Ele é retratado na forma de um Sagitário, que é como um centauro, com um arco e flechas. De acordo com outros autores, ele ensina Medicina, e tem a cabeça de um leão e cinco pernas de cabra, para andar em torno de seu próprio corpo em todas as direções. Embora a etimologia do seu nome é incerta, curiosamente houve uma antiga cidade chamada "Buer" (agora Gelsenkirchen) na Vestefália, na Alemanha”.

 

Bune (também grafado como Bime ou Bimé) é o vigésimo sexto espírito e considerado no grimório, como o poderoso, forte e Grande Duque do Inferno, e tem trinta legiões de demónios sob o seu comando. Ele muda o lugar do morto, tornando-os em demônios que por sua vez, ficam sob seu domínio, para poder reunir e recolher os seus sepulcros. Bune torna os homens perspicazes e sábios, e dá respostas verdadeiras às suas demandas e também à riqueza. Ele fala com uma voz graciosa e alta. Bune é descrito como um dragão de três cabeças, sendo uma cabeça de um cão e outra como um Grifo e outra de um homem (de acordo com alguns grimórios, é descrito que ele tem duas cabeças, sendo uma de dragão e a segunda de um homem)”.

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