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                            As Origens do Alvissarismo

 

O movimento filosófico (monista-espiritualista), político (não-partidário), econômico (estruturalista) e religioso (abraâmico-agnóstico-teísta) do Alvissarismo começou na zona da mata mineira, no fim da primeira década do século XXI, com o então estudante de psicologia Thiago de Paiva Campos, que, após ter vivenciado na prática a experiência psicanalítica devido ao agravamento de sua distimia (depressão leve e crônica), passou por um profundo questionamento existencial e renunciou ao curso de psicologia na Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC) em Barbacena - MG (onde havia sido seduzido pelo ateísmo dogmático de Nietzsche, cujo pensamento despertou seu interesse pela filosofia), para cursar filosofia na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), tendo, no entanto, posteriormente, fracassado na sua formação acadêmica, devido a uma incongruência em sua matrícula que fora indeferida pela UFJF, decidindo assim, a exemplo de outros pensadores brasileiros, como Mário Ferreira dos Santos, Vicente Ferreira da Silva, Olavo de Carvalho e Luiz Caramaschi, seguir sua investigação filosófica de forma autônoma e livre da competitividade intelectual do ambiente acadêmico, do qual não simpatizava, posto que não visse problema nisso, já que a quase totalidade da história da filosofia no Brasil e no mundo foi construída fora do ambiente acadêmico. Nesse período de mudança, Thiago, que, após a experiência da análise, que lhe deixou profundas marcas existenciais, inclusive a dúvida sobre a inexistência de Deus apregoada por Nietzsche,  veio a conhecer em um sebo a obra de Kant, que revolucionou o seu espírito, despertando-o do seu ateísmo dogmático e plantando em sua alma a semente da fé e a ressurreição de Deus em seu coração. Posteriormente, travou contato com o Espiritismo, frequentando a Casa Espírita de Juiz de Fora e estudando sistematicamente as obras de Alan Kardec e Chico Xavier durante todo o tempo que permaneceu na cidade. Com grande entusiasmo e senso crítico, abraçou a fé espírita-cristã; foi quando numa noite, na quitinete aonde morava, vivenciou uma experiência mística, recebeu do espírito da Princesa Isabel sob a orientação do Arcanjo Uriel a revelação da sua missão de escrever o Livro Alvíssara, a partir do qual seria erguida uma doutrina filosófica, política, econômica e religiosa de caráter sincrético e conciliador, que deveria sintetizar o Judaísmo, o Cristianismo e o Espiritismo em uma única religião: o Alvissarismo.  

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